Descanso dos guerreiros..

Em jeito de conclusão, não queríamos encerrar o capítulo São Jorge sem antes fazer uma referência especial a um dos alojamentos: A casa do Avô Coelho. Dos muitos sítios por onde já tivemos a sorte de pernoitar, este foi sem dúvida dos que mais nos surpreendeu.

Trata-se de uma pequena adega recuperada pelos atuais proprietários, casa muito coquette, ideal para um casal mas que se adaptou perfeitamente aos 4, onde nos proporcionaram um acolhimento 5 estrelas, anfitriões sempre presentes quando preciso, isto respeitando sempre o nosso espaço, vizinhos super prestáveis, que até nos forneceram hortaliças e peixe (legumes frescos e mesmo peixe nos supermercados das ilhas nem sempre são fáceis de encontrar), porto/praia para darmos uns mergulhos a uns 5 minutos a pé, churrasqueira, que usámos e abusámos, e um terraço.. Fomos espectadores privilegiados dos melhores pores de sol que já tivemos a oportunidade de vivenciar. Esta casa e mesmo a fajã na qual se encontra, a de São João, acabaram por ser em muito responsáveis pelas boas recordações e já alguma saudade que temos desta viagem.


A segunda estadia, já para os lados de Velas, tinha tudo para ser igual ou até superior à primeira: localização, casa muito espaçosa, vista para o Pico e pores de sol ainda mais tchanan, comentários no booking com rasgados elogios aos anfitriões, piscina com um cenário brutal, enfim, a nossa expectativa era que fosse a cereja no topo do bolo, só que não.. Um caso típico onde a embalagem é definitivamente melhor que o conteúdo.. Ficam algumas fotos do bom que o alojamento tem, mas que ficou muito a dever à experiência anterior.