Praia fluvial de Valhelhas – Praia fluvial o Moínho
Se no dia anterior apenas tomámos um banho rápido no rio Côa, hoje os banhos foram para ir saboreando lenta, lentamente, pela praia fluvial de Valhelhas. Tendo ainda relativamente poucos km’s de curso, o rio Zêzere brindou-nos com uma água fresca (mas tipo, mesmo fresca!) e límpida, como em poucos sítios é possível encontrar. O senhor “muita fo’te” foi logo cedinho testar a temperatura da água, enquanto o rio podia ser só dele. Acabámos por passar a manhã na preguiça, ora absorvendo vitamina D, ora pondo o corpo vitaminado de molho, volta e meia, meia volta!
Ahh, que bem que se estava (..) até surgir um enxame dos colchões insufláveis, malas térmicas (que saudade dos belos tachos e garrafões de 5 litros..) e dos sempre tão respeitadores das boas práticas em tempo de pandemia. Valhelhas é de facto uma belíssima praia fluvial que sofre, à semelhança do muito que temos de bom, do turismo de massa em Agosto. Foi aí que percebemos que era melhor tratar da vida e, depois do almoço, fomos em preguiçosa viagem até outra praia fluvial, “O Moínho”.
A viagem não é longa! – disse a copiloto, para os jovens que já reclamavam mais horas de banho – É já ali!
Estava tudo a correr bem, dirigindo-nos para Benquerença, localidade pertencente ao concelho de Penamacor, onde se situa a referida praia. Até que, começámos a avistar uma fumaça bem negra, cada vez mais próxima. “É impressão minha ou estamos mesmo a dirigir-nos para a zona do incêndio?” – pergunta a copiloto. Poucos metros à frente, a GNR a ordenar parar. Ou aguardávamos que o fogo acalmasse, ou estudávamos um caminho alternativo. E o Muita fo’te destemido, com auxilio do smartcenas, estudou a tal alternativa, que nos deu mais um daqueles momentos patrocinados pela bicha (há quem jure que foram uns 12 km’s de preces..).
Mas lá chegámos à praia Fluvial “O Moínho”, que estava com uma ocupação razoável. A água tinha um aspeto turvo o que, para quem tinha estado de manhã em águas translúcidas, teve um primeiro impacto negativo, mas lá conseguimos vislumbrar que era apenas do remexer do fundo. O local é aprazível, relva verdinha, árvores grandes que proporcionam boa sombra.
Como chegámos a meio da tarde, bons lugares para estacionar a bicha não existiam, mas resolvemos desenrascar a coisa para tentarmos aproveitar o resto da tarde e lá mais para o final, lá conseguimos mudá-la para um spot à beira rio. O local tem condições para fazer despejos de águas sujas, água potável e casas de banho, em contrapartida não existiam chuveiros nem eletricidade. Não fosse a existência de um café do outro lado do rio, frequentado até altas horas da madrugada, a noite teria sido muito boa.
Olá Monica e Nelson,parabens pela vossa partilha,como me revejo nas vossas viagens 🙂 .Começamos exacatamente da mesma forma,já lá vão 35 anos de viagens 😉
Não sei se conhecem mas acrescentem nas vossas praias fluviais a praia da Vila de Cerva e com uma agradavel Area de Serviço autocaravanas.
Beijos
Teresa Malheiro
Olá Teresa.
Como nós vos percebemos na opção por terem optado por um veículo de menores dimensões 🙂
Já ficamos com a dica aqui apontada.
Obrigado!
Sem duvida uma opção da qual não nos arrependemos, só possivel quando passamos a viajar a 2 🙂 ,viatura pequenas dimensões vai praticamente a todo lado e estacionamos sem grande dificuldades quer de dia quer de noite para pernoita 😉 Cá vou ficar a espreita das vossas proximas aventuras .